O Papa do fim do mundo – um perfil

Foto: Vatican Media

Alvo de críticas de grupos progressistas
e conservadores, Francisco quer mais humildade na Igreja Católica

O papa dos pobres quer abraçar todo tipo de miséria humana e seus sofredores. Ele fala em “periferias existenciais”, e não apenas materiais, ao tentar alcançar os migrantes, os excluídos, os perseguidos, os encarcerados, os povos indígenas e as vítimas de abuso e da destruição do meio ambiente. Já definiu o pensamento dominante como a “cultura do descarte”, que privilegia a busca por um bem-estar individual, e não coletivo. Para que alguns vivam bem, outros precisam viver de restos. 

O que o papa defende como solução para as desigualdades não é novo. Passa por três Ts básicos: Terra, Teto e Trabalho. Mas, segundo seu principal biógrafo, o jornalista e escritor britânico Austen Ivereigh, o que se destaca em Francisco é que ele realmente “enxerga Deus no concreto, no dia a dia, na realidade vivida pelas pessoas comuns, especialmente os pobres”. Não basta que os membros da Igreja defendam a mensagem de Cristo, é preciso amar como ele amou, e de maneira visível. “Ele está convencido de que a renovação vem da periferia, da Galileia, em vez de Jerusalém”, diz Ivereigh, autor de Wounded Shepherd – Pope Francis and His Struggle to Convert the Catholic Church (416 págs., Henry Holt and Co.), que em tradução livre quer dizer Pastor ferido – O papa Francisco e sua luta em converter a igreja católica, e colaborador de Vamos Sonhar Juntos (133 págs., Intrínseca) – escrito pelo próprio papa Francisco, recém-lançado no Brasil.

LEIA O PERFIL ESCRITO PARA BOSSA.ETC AQUI

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