Análise: Morte de Bento XVI fecha um ciclo histórico na Igreja

Com a história diante dos olhos, quem participou da missa de exéquias do Papa Emérito Bento XVI presenciou o fim de um ciclo inédito. Um ciclo que começou com sua renúncia, em 11 de fevereiro de 2013, passou pela eleição do Papa Francisco, logo em seguida, e pela convivência longa, de quase dez anos, de dois Papas no Vaticano. Um “reinante”, em governo, e um retirado, ou “emérito”, palavra que em sua origem latina remete àquele que deixa as funções por merecimento, após ter o seu dever cumprido. Esse ciclo se fechou.

Papa Francisco: ‘Jamais nos acostumemos com a guerra: paz!’

Há tempos não se vivia no Vaticano uma Semana Santa como a de 2022. Por causa da pandemia da Covid-19, passaram-se dois anos sem que as celebrações do Tríduo Pascal fossem realizadas com grande participação do povo. Mas o contexto global de guerra se impôs como pano de fundo neste ano. Mas o contexto global de guerra se impôs como pano de fundo neste ano. Até mesmo a celebração do Domingo foi sóbria, a decoração da Praça, com flores doadas pela Holanda, bem contida. A guerra na Ucrânia já completa dois meses, e pode escalar confrontos ainda maiores, envolvendo grandes potências do mundo. E se soma a inúmeras “guerras em pedaços”, como diz o Papa, motivo já suficiente para muita dor e preocupação.

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