Há tempos não se vivia no Vaticano uma Semana Santa como a de 2022. Por causa da pandemia da Covid-19, passaram-se dois anos sem que as celebrações do Tríduo Pascal fossem realizadas com grande participação do povo. Mas o contexto global de guerra se impôs como pano de fundo neste ano. Mas o contexto global de guerra se impôs como pano de fundo neste ano. Até mesmo a celebração do Domingo foi sóbria, a decoração da Praça, com flores doadas pela Holanda, bem contida. A guerra na Ucrânia já completa dois meses, e pode escalar confrontos ainda maiores, envolvendo grandes potências do mundo. E se soma a inúmeras “guerras em pedaços”, como diz o Papa, motivo já suficiente para muita dor e preocupação.
Análise: Semana Santa do Papa é repleta de símbolos e orações pelo fim da pandemia do coronavírus
Jamais o Tríduo Pascal foi celebrado como em 2020. A pandemia do novo coronavírus impediu que as tradicionais celebrações da Semana Santa do Papa tivessem um grande número de fiéis. Mesmo assim, numa Basílica de São Pedro com cerca de 20 participantes, entre assistentes, músicos e alguns leitores, o Papa Francisco presidiu um dos momentos mais intensos do seu pontificado, transmitido globalmente.
Na Semana Santa, Papa critica o orgulho dos que causam a guerra
Recuperamos aqui no blog alguns textos nossos publicados na imprensa nos últimos meses. Texto publicado na página 9 de “O São Paulo”, em abril de 2015 Na manhã em que Jesus ressuscitou, logo cedo, segundo o relato bíblico, as mulheres entraram no sepulcro e viram o túmulo vazio. As discípulas foram as primeiras a “entrar no mistério” da... Continuar Lendo →
