Papa Francisco aumentou em muito a lista de fatos históricos do seu pontificado durante a visita apostólica ao Iraque, entre 5 e 8 de março. Ele viajou no meio de uma pandemia, e só isso já seria suficiente motivo para lembrar para sempre sua ida ao país. Mas também foi o primeiro Papa a pisar no Iraque, onde nos últimos dez anos a presença dos cristãos diminuiu de 1,5 milhão para 300 mil pessoas, por causa das guerras e da perseguição religiosa. Em dois eixos, 1) fortalecendo a comunidade cristã ali presente, como pastor, e 2) abrindo novas e inéditas fronteiras de diálogo com o Islã, como irmão, Francisco coloca em prática o que prega na encíclica “Fratelli Tutti”.
O que esperar da viagem do Papa Francisco ao Iraque?
A viagem do Papa Francisco ao Iraque será histórica. O motivo mais óbvio: é a primeira vez que um Pontífice visita o país, que tem profundas raízes cristãs. Além disso, ocorre no meio da pandemia da COVID-19, algo que será lembrado para sempre, e num momento em que o país vive grande instabilidade política e econômica.
Papa Francisco: ‘Ou somos irmãos ou nos destruiremos uns aos outros’
Escutar e aceitar o diferente é o único caminho aceitável e de sobrevivência para a humanidade. “Não cuidar do outro é uma forma muito sutil de inimizade. Não é preciso ter guerra para fazer inimigos. Basta não cuidar deles. Olhar para o outro lado, não cuidar do outro, como se não existisse”, disse o Papa.
